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01 março 2008

Douro limpou 103 lixeiras

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No âmbito de uma acção conjunta entre a CCDRN, o IPTM e a UTAD foram limpas 103 lixeiras que denegriam a imagem do Alto Douro Vinhateiro. A população foi sensibilizada, encontrou-se soluções para os lixos e os espaços foram vedados. Subsiste um problema: onde pôr os entulhos
Dora Barros

No espaço de um ano e meio a Região do Alto Douro Vinhateiro livrou-se de 103 lixeiras. Estes são os resultados da acção Douro Limpo – Campanha de Sensibilização e Educação Ambiental no Alto Douro Vinhateiro, que serão hoje apresentados e que foram avançados ao JANEIRO por Margarida Marques, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
De acordo com a docente, a campanha envolveu 11 dos 13 municípios que integram a área classificada pela Unesco como Património Mundial da Humanidade, isto porque Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa não puderam participar nesta iniciativa conjunta da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. “Estes dois municípios não foram abrangidos pelo protocolo, mas não os deixamos de lado. A campanha de sensibilização também os incluiu”, disse Margarida Marques.
Segundo o estudo, um dos factores que contribuiu para que ao longo dos anos as margens do Douro fossem usadas como depósito de lixo é a falta de alternativas. “Muitos dos resíduos não tinham soluções e ao longo desta campanha, que envolveu também todas as câmaras municipais, foram criadas alternativas”, disse, salientando as respostas dadas, sobretudo, aos veículos em fim de vida e aos resíduos eléctricos e electrónicos.
Apesar disto, subsiste, ainda, um problema: os lixos resultantes das empreitadas de construção e demolição. “Até hoje ainda não conseguimos encontrar uma solução para os entulhos”, salientou a docente, explicando que um dos espaços que mereceu muita atenção situava-se entre a Régua e o Pinhão, tendo demorado um mês a limpar.
No seu entendimento, o problema das lixeiras clandestinas no Douro surgiu, em parte, não por falta de cidadania, mas por falta de informação.
Também José Coutinho, responsável do IPTM, destacou a boa recepção que esta campanha teve junto da população, tendo destacado a quase inexistência de reincidências. “De facto, as lixeiras mais significativas eram constituídas na sua maioria pelos lixos da construção civil, no entanto, penso que a população está muito mais sensibilizada para este problema e desde que iniciámos esta campanha detectámos apenas uma ou duas reincidências”, explicou.

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Classificação
Património Mundial
O elevado número de lixeiras espalhadas pelo Douro é um dos argumentos que poderia pôr em causa a classificação da Unesco. No entanto, depois desta campanha está para já afastada essa hipótese, até porque “o Património Mundial não se pode dar ao luxo de desperdiçar recursos e criar impactos ambientais graves”.

in http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=2b36f87ab0e1082a9f00995b13a37ca8

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