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20 dezembro 2007

Acordo sobre o vinho traz mais dinheiro para o país

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Célia Marques Azevedo, Correspondente JN em Bruxelas

A presidência portuguesa da União Europeia chegou ontem a acordo sobre a organização comum do mercado do vinho. O ministro da Agricultura traz para Portugal um envelope anual de 71,2 milhões de euros, contra os 65,4 milhões anteriormente atribuídos. O valor vai somar-se aos 100 milhões de euros anuais que o sector vai receber por via do desenvolvimento rural.

Os apoios comunitários incluem já as verbas destinadas a compensar os agricultores que decidam pelo arranque da vinha e uma margem para a promoção do vinho português no mercado mundial.

Segundo Jaime Silva, o dinheiro chega. Aliás, sublinha que "o problema de Portugal não é a falta de dinheiro". Além do envelope nacional, existe também o plano de desenvolvimento rural aplicável a todo o sector agrícola. São 3500 milhões de euros para o período 2007-2013, e dos quais o "Governo já indicou que o vinho é uma das fileiras prioritárias", disse o ministro.

O arranque da vinha vai mesmo acontecer. Em toda a Europa serão 175 mil hectares, contra os 200 mil propostos pela Comissão Europeia. Em Portugal pode chegar até aos 17 mil hectares, mas cabe ao país decidir deixar de fora as zonas de denominação de origem.

No primeiro ano, Jaime Silva conta autorizar o arranque de 10 a 12 mil hectares de pés. Para já, o ministro exclui a região do Douro, ainda que possa ser uma decisão reversível e se o agricultor optar posteriormente pelo arranque, poderá fazê-lo. "O arranque pode ser gerido por nós, vamos estabelecer as regras e vamos isentar as regiões de montanha - o Douro fica de fora", anunciou.

O Governo avisou que a aposta é na reconversão. Por isso, o prémio de 7174 euros por hectares não será atribuído a quem já tiver as vinhas ao abandono.

Contra a reforma do sector do vinho - que vai liberalizar os direitos de plantação a partir de 2015, com um período de adaptação de três anos - votaram Malta e a Dinamarca, enquanto a Estónia se absteve.

A proposta aprovada ontem em Bruxelas introduz no rótulo da garrafa de vinho de mesa o ano de produção e a casta. "Há uma imensa oportunidade para os vinhos de europeus, porque temos uma boa relação qualidade preço e não há que ter medo disso", disse Jaime Silva.

A comissária europeia da Agricultura disse que a reforma - que entra em vigor a 1 de Janeiro de 2009 - não foi aprovada tal como ela a pretendia, uma vez que entre outras coisas foi reintroduzida a permissão de adição de açúcar ao vinho, mas que ainda assim foi um acordo "muito decente".

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