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07 outubro 2008

TRÊS MESES DECISIVOS PARA O DOURO

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Estrutura de Missão quer um projecto global de desenvolvimento para obter apoios comunitários
EDUARDO PINTO

Anda a partir-se mais pedra no Douro. Para que nasçam novas vinhas, certo. Mas sobretudo para tombar mentalidades de capelinha, as que têm inveja do vizinho. Há três meses para pôr todos a remar para o mesmo lado.
Até ao fim deste ano, a Estrutura de Missão do Douro (EMD) quer ter em mãos um projecto global de desenvolvimento para obter ajudas comunitárias através do Provere, assim se chama o Programa de Valorização dos Recursos Endógenos, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional.
"É um desafio exigente", concedeu o chefe de projecto da EMD, Ricardo Magalhães, no final de uma reunião, ontem, na Régua. O primeiro de uma série de encontros de trabalho, entre entidades públicas e privadas para debater, tirar dúvidas, incentivar, no fundo, congregar esforços. "Porque há mudanças em relação ao passado, porque os projectos têm de aparecer fazendo parte de um projecto global. Nada de projectos isolados", justificou o responsável.
O Programa "Douro - Região Vinhateira" vai ser candidato aos fundos comunitários por um consórcio público-privado liderado pela EMD e terá, necessariamente, de obedecer a uma "estratégia de eficiência colectiva". A ideia é que toda a região do Alto Douro venha a "tirar muito mais benefício" a partir de um produto composto e articulado, "sob pena de não virem a beneficiar de qualquer apoio".
O Provere não dispõe, para já, de um orçamento específico, mas aos projectos escolhidos confere-lhe uma "marca de mérito" que se traduzirá numa "via verde de acesso a vários programas operacionais, bem como a uma majoração do apoio financeiro".
O problema é que o tempo é escasso e não é fácil juntar no mesmo barco recursos técnicos e financeiros, bem como as vontades. Estas últimas, porventura, as de mais difícil concretização. A EMD assume que assim é, e por isso trata de juntar parceiros públicos com privados. O que tendo sido até agora uma verdadeira aventura acabou por se concretizar ontem, na Régua. "Estavam aqui 11 empresários de quintas do Douro", exaltou Ricardo Magalhães, habituado que está a ver representadas nestas reuniões de trabalho, esmagadoramente, instituições públicas.
Outro problema é que, como ficou claro no encontro de ontem, o tempo da Administração Pública não é o mesmo do investidor privado, que, naturalmente, quer ter retorno rapidamente. Daí que se clame por "maior agilização de processos", como frisou David Carvalho, director da companhia de teatro Filandorra; ou por uma "união efectiva para que todos consigam mais-valias de um fenómeno turístico que não existe em mais lado nenhum deste país", realçou Vitor Sobral, vereador da Câmara de Foz Côa. Pede-se a tal "eficiência colectiva".
Este é o caminho. Mas Ricardo Magalhães sabe que "não é por artes mágicas que se alteram comportamentos de um dia para ou outro. É preciso um tempo de maturação, para ganhar confiança", frisa.

In http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Vila%20Real&Concelho=Peso%20da%20R%E9gua&Option=Interior&content_id=1017582

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